APOSTOLADO DA ORAÇÃO

O Apostolado da Oração (AO) é, antes de tudo, fazermo-nos interiormente disponíveis para a missão de Cristo. Esta disponibilidade tem como sua fonte e modelo Jesus Cristo entregue a nós e por nós, que se nos faz presente continuamente na Eucaristia. Receber a Sua vida leva-nos, reconhecidos, a oferecer diariamente a nossa própria vida ao Pai.
O Apostolado da Oração é um caminho espiritual que a Igreja propõe a todos os cristãos para os ajudar a ser amigos e apóstolos de Jesus Ressuscitado na vida diária e despertar neles a capacidade missionária. Leva-os a uma aliança de amor pessoal com Ele, simbolizada no seu Coração.
O Apostolado da Oração é uma rede mundial de oração a serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja, expressos nas intenções mensais de oração do Papa. Rezar por estas intenções abre-nos os olhos e o coração à dimensão do mundo, fazendo nossas as alegrias e esperanças, as dores e os sofrimentos de todos os nossos irmãos e irmãs.
Como se põe em prática o caminho do Apostolado da Oração?
Por meio de:
1- Três atitudes diárias: O ritmo diário de oração tem pelo menos três momentos específicos. Para vivê-los, a pessoa vai escolher a modalidade que lhe inspire maior gosto espiritual e lhe ajude a estar mais disponível ao Senhor Ressuscitado. Pode-se recorrer a uma imagem de Jesus ou um crucifixo, pode ser num lugar especial em sua casa, pode ser recitando uma oração sugerida, pode ser usando meios digitais etc.
– Com Jesus pela manhã: Ao iniciar o dia, num momento de silêncio, faço-me presente diante de Jesus Ressuscitado que está comigo. Peço ao Pai que me faça disponível à missão do Seu Filho para este novo dia, oferecendo o que sou e o que tenho. Posso expressar este oferecimento usando palavras minhas ou recorrendo a uma oração de oferecimento escrita. Peço ao Espírito Santo que abra o meu coração às necessidades e desafios da humanidade e da missão da Igreja, e rezo por eles segundo as intenções do Papa para este mês.
– Com Jesus durante o dia: Em vários momentos ao longo do dia, em caminho ou em repouso, em casa ou no trabalho, tomo consciência de estar na presença do Senhor e renovo-lhe a minha disponibilidade “para trabalhar com ele de dia e vela com Ele de noite” (Exercícios Espirituais de Santo Inácio, 93).
– Com Jesus à noite: No final do dia, num momento de silêncio, peço ao Espírito Santo que me ajude a reconhecer a presença de Jesus comigo durante esse dia, e agradeço. Pergunto-me de que modo fui disponível à sua missão e agradeço. Vejo como fui obstáculo à sua ação na minha vida e peço-Lhe que, na sua misericórdia, transforme o meu coração. Peço-Lhe ajuda para viver outro dia unido a Ele. Jesus dá-me a sua bênção.
2- Participar na rede do AO
E vive tudo isto apoiado nas práticas que são fundamentais em toda a vida cristã:
– A Eucaristia, que conduz à experiência interna do Coração de Jesus e o dispõe a viver com Ele e ao seu estilo, a serviço da sua missão. A entrega de Jesus pela humanidade que se faz realidade em cada Eucaristia é, para o AO, o modelo de oferecimento e disponibilidade.
– O amor e a devoção a Maria, modelo de disponibilidade apostólica, cujo coração está repleto de Jesus e dos Seus projetos.
– Participação num grupo de vida, em união com outras pessoas que vivem o AO.
– A formação contínua, que dá conteúdo à experiência profunda de comunhão com Jesus e o ajuda a crescer como apóstolo. Deveria incluir formação em temas relacionados diretamente com a sua vivência do AO (Coração de Jesus, a oração de intercessão, identidade e história do AO, etc.) e em matérias de outras áreas que alimentam a sua fé como cristão (Bíblia, teologia, vida espiritual, sacramentos, etc.).


O Apostolado da Oração está presente há 65 anos na paróquia e foi instituído por Antonieta Nigro e pelo Servo de Deus, o Pe. Vitor Coelho de Almeida. Esse Apostolado se dedica as orações, participação nas missas da primeira sexta do mês, ás reuniões mensais e trabalha para confeccionar enxovais de bebês para mães carentes, arrecadação de alimentos, roupas e remédios para pessoas necessitadas.
Pastoral da Visitação:
1 – O que é o Ministério da Visitação? Qual é a sua missão?
Viver o Cristianismo é colocar o dom a serviço de Deus e dos irmãos, é colocar o dom a serviço da evangelização. Por isso, na Igreja, existem diversos ministérios. Os Ministros da Visitação têm a missão de estabelecer laços com as pessoas que se encontram em uma região de toda a grande área paroquial. Sua primeira atividade é, como o próprio nome diz, visitar, ir ao encontro das pessoas, estabelecer laços, ouvir alegrias e tristezas, ver o que é preciso, encaminhar para os demais grupos e serviços da comunidade. Além disso, onde for preciso, dentro das normas da Arquidiocese, poderão abençoar os locais visitados e as pessoas que lá estiverem.
Antes de tudo, o Ministério da Visitação é um gesto de solidariedade, imitando o exemplo do Filho de Deus durante toda a sua vida, pois a bondade de Jesus e seu amor pela humanidade contagiaram a todos. Inspirado em Jesus, o Ministério está sempre em busca do bem integral de cada pessoa. A visitação sempre respeita os valores e louva a pessoa de Cristo. A fraternidade é essencial nessa missão. É preciso estar sempre disposto a fazer algo de bom e útil, além de ajudar os visitados.
Quando é feita uma visita, leva-se em consideração o bem daquele indivíduo e o que os ministros têm a oferecer a ele. O homem é, por natureza, sociável e usa desta qualidade para promover o bem, refletindo a dinâmica de Cristo.
2 – Qual é a importância desse trabalho?
Os Ministros da Visitação levam a Igreja para mais perto das pessoas. Estabelecem vínculos de relacionamento. Conhecem a vida, podemos dizer sem exagerar, de cada pessoas que reside ou trabalha ou estuda na área que está sobre a responsabilidade do ministro ou da ministra. O anúncio do Evangelho tem uma dimensão de grupo, de massa, onde todas as pessoas se reúnem para, por exemplo, celebrar e testemunhar a Fé. Mas possui também uma dimensão de relacionamento fraterno, onde o conhecimento de cada situação é indispensável.
3 – Onde acontecem as visitas?
As visitas poderão acontecer nas casas, mas também em todos os outros lugares onde as pessoas estejam, como locais de trabalho, escolas e tantos outros lugares.
4 – Como deve ser o perfil dos participantes deste Ministério?
O ideal é que os ministros e ministras sejam residentes nos lugares onde venham a atuar. Sejam pessoas que conhecem bem os ritmos de vida das pessoas, que partilhem de suas alegrias e de seus problemas. Enfim que conheçam a partir de dentro. Sejam também pessoas com algum reconhecimento na área. Precisam ter bom testemunho, sendo reconhecidas como gente católica, praticante, sem problemas morais que venham a afetar o trabalho evangelizador. Importa ainda que não tenha muitos outros serviços, pois precisam estar disponíveis para a visitação.
5 – Os padres não poderiam realizar esse trabalho?
E interessante observar que os Ministros da Visitação não substituem o padre na presença junto às pessoas. O problema é que, em virtude do tamanho das paróquias e da diversidade de trabalhos, o padre, sozinho, não dá conta de tudo. Imaginemos uma Paróquia com 25 mil habitantes. Como o padre vai poder conhecer mais de perto todas essas pessoas.
6 – Quais são os destinatários da visitação?
A visita a que se refere este novo Ministério instituído em nossa Arquidiocese se destina a todos. Trata-se de uma atitude pastoral contínua, frequente através da qual laços de conhecimento e mesmo relacionamento vão sendo estabelecidos entre os Ministros e as pessoas visitadas. Por certo em fidelidade ao Evangelho, atenção especial deverá ser dada aos sofredores, sejam eles quais forem, estejam eles onde estiverem. Alguns exemplos são indicados: doentes, enlutados, prisioneiros e mais pobres. Sendo assim os Ministros da Visitação também devem auxiliar os famintos , os sem-chão, os sem-teto e os sem-roupa digna.
Não poderão se esquecer, também os desanimados, dos desesperançados e dos pequenos. As visitas devem incluir asilos, creches, centros de estudo e de pesquisa, escolas, universidades, orfanatos, centros de recuperação de drogados e de tratamento de soropositivos.
Outros que precisam receber a visita dos Ministros são os sem religião, indiferentes à Igreja, os afastados, os desempregados e os moradores de rua. Os lares desfeitos, os ambientes de trabalho e de lazer, as favelas, os seminários, noviciados e “casas de formação” vão aguardar a visita dos Ministros. Nem se pode esquecer dos novos advindos às Paróquias e comunidades e dos lugares de fora da Arquidiocese, que também devem ser foco deste trabalho.
Com uma extensa lista de destinatários, o Ministério da Visitação vai trabalhar integrado à Pastoral de Conjunto e contar com a colaboração dos mais diversos agentes pastorais, tais como: da Saúde e dos Enfermos, Carcerária e outras.
7 – Qual a preparação dos Ministros da Visitação?
Receberão uma formação especial através de um programa e encontros organizados pelo Secretário Arquidiocesano de Pastoral cujo objetivo é formar multiplicadores para que haja mais visitadores.
8 – Quem poderá ser Ministro da Visitação?
“Para ser ministro da visitação é preciso, antes de mais nada, ter vocação. É preciso se sentir chamado por Deus a este serviço específico que tem um rosto essencialmente missionário. Além disso, deve ser alguém já maduro na caminhada da fé, pois vai falar em nome da Igreja, enfrentando desafios e questionamentos. É preciso ser pessoas com facilidade de diálogo, paciência e persistência. Deve ter boa fama na redondeza, sendo, de modo especial, reconhecida como pessoa de fé coerente com a fé que possui”
9 – Qual é o grande ideal da visitação?
É a evangelização. Razão de ser do Ministério da Visitação. Evangelizar de maneira mais personalizada, redescobrindo o valor do face-a-face, em que alegrias e tristezas são partilhadas à luz da fé, respondendo aos anseios de nosso tempo.
Este ministério é essencial e urgente porque atua diretamente sobre cada pessoa, cada família, cada pequeno grupo. O pluralismo, que tanto nos assusta, tem o valor de permitir que as respostas de fé sejam dadas através da escolha, da opção, da conversão mesmo. O contato pessoal, feito através das visitas, possibilita, na conversa, na escuta e na oração, que cada pessoas seja evangelizada de modo muito próprio, bem especial. É por isso que não está tão errado dizer que estamos diante de uma atividade prioritaríssima.